Vídeos do 3º Curso de Comunicação Popular do Paraná

Confira um pouco dos debates que rolaram na 3ª edição do Curso de Comunicação Popular do Paraná, realizado entre os dias 14, 15 e 16 de agosto de 2015, em Curitiba.

Presentes nas mesas, os pesquisadores Elson Faxina, da Universidade Federal do Paraná, e Alcides García Carrazana, da Alba Movimentos, falaram um pouquinho da importância de estar se pensando a Comunicação Popular.

Tem também o registro da homenagem feita ao grande companheiro de luta por uma comunicação efetiva, Vito Giannotti. O camarada deixou este mundo em  24 de julho deste ano, mas está sempre presente na construção dessa atividade.

O evento passa agora a se chamar Curso Vito Giannotti de Comunicação Popular do Paraná.

>> Leia aqui a carta de homenagem

Dá só uma olhada na emoção e na energia vibrante que rolou durante a nomeação do Curso:

Vito Giannotti, presente! Presente! Presente!

Grito de Ordem

Depoimento de Elson Faxina

Elson Faxina, trouxe três conselhos para aqueles que querem praticar uma nova forma de se comunicar, que alie discussão política com construção coletiva.

Segundo ele, é preciso pensar em um formato e linguagem de Comunicação Popular que vá além daquele disseminado pela mídia hegemônica. A luta social não precisa ser comunicada de forma sisuda, mas de forma a despertar a paixão do povo.

Além disso, o professor reforça a ideia de estar com a cabeça onde os pés pisam. ““Não é fazer Comunicação para o povo ou com o povo. É ser o povo”.

Veja o depoimento do professor:

Depoimento de Alcides García Carrazana

O cubano Alcides García Carrazana, integrante da Alternativa Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba Movimentos), fala sobre importância de refletir o processo da Comunicação Popular.

Segundo ele, é preciso pensar formas de fazer com que essa forma de comunicação não seja apenas uma alternativa ao hegemônico, mas que se converta em uma ferramenta contra-hegemônica.

“A comunicação popular deve defender mais que o produto, mas o processo participativo a que se chega a ele”, avalia. “O produto em si é parar dizer algo. O processo em si é para construir. E é nesse processo de construção se cria consciência política”.

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